sexta-feira, 18 de julho de 2008

Assim disse o Poeta

















A PAZ DE COISAS SELVAGENS



Quando o desespero do mundo me invade...


Deito-me onde o pato selvagem descansa


em sua beleza, sobre a água


e onde a garça azul se alimenta.


E entro na paz de coisas selvagens


que não regulam suas vidas


com presságios de tristeza.


E venho à presença da água parada


e sinto sobre mim as estrelas apagadas


aguardando a noite.


E, por um momento, repouso na graça do mundo


e sou livre.






William Blake (?)

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