A PAZ DE COISAS SELVAGENS
Quando o desespero do mundo me invade...
Deito-me onde o pato selvagem descansa
em sua beleza, sobre a água
e onde a garça azul se alimenta.
E entro na paz de coisas selvagens
que não regulam suas vidas
com presságios de tristeza.
E venho à presença da água parada
e sinto sobre mim as estrelas apagadas
aguardando a noite.
E, por um momento, repouso na graça do mundo
e sou livre.
William Blake (?)
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